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O Governo de Criciúma, por meio da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras, em parceria com a Diretoria de Planejamento Urbano e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços, promoveu nesta segunda-feira (9) o I Simpósio Interno sobre Mobilidade Urbana.

O encontro teve como objetivo apresentar diagnósticos técnicos e alinhar metas para o Plano de Mobilidade Urbana de Criciúma, instrumento previsto no planejamento estratégico do programa Criciúma Mais. A iniciativa visa antecipar soluções para os desafios crescentes de deslocamento na cidade, considerando o crescimento populacional e as demandas futuras por infraestrutura urbana eficiente.

Segundo o prefeito Vagner Espindola Rodrigues, a mobilidade urbana é uma das prioridades de sua gestão e exige planejamento técnico e ações integradas entre diferentes áreas da administração pública.

“A mobilidade urbana é um dos grandes desafios enfrentados. De acordo com projeções, a população do município deve crescer cerca de 40% nos próximos 25 anos. Precisamos preparar a cidade para essa realidade, oferecendo soluções sustentáveis e estruturas adequadas. Trabalhamos de forma multidisciplinar, e eventos como esse simpósio são fundamentais para alinhar estratégias e alcançar nossos objetivos”, destacou o prefeito.

O diretor de Obras, João Paulo Casagrande, explicou que o simpósio foi uma oportunidade para apresentar os principais pontos do plano em desenvolvimento, com destaque para áreas de atenção prioritária, como o Eixo Pinheirinho e o estudo de tráfego na região central da cidade.

“O simpósio teve caráter técnico, com apresentação de estudos realizados pela Diretoria de Trânsito e Transporte. As simulações e testes de soluções na região do Pinheirinho, por exemplo, já trazem subsídios importantes para orientar as próximas ações do governo”, afirmou.

Para o diretor de Planejamento Urbano, Edson Silva, as diretrizes atuais de mobilidade nas grandes cidades brasileiras e internacionais apontam para um modelo integrado e sustentável, que valorize a coexistência entre diferentes modais de transporte.

“Mobilidade urbana vai além do trânsito e da malha viária. O conceito moderno exige que pensemos em micromobilidade, mobilidade ativa e o uso de tecnologias inteligentes. É necessário reestruturar a cidade para oferecer múltiplas formas de deslocamento e garantir acessibilidade e qualidade de vida”, reforçou.